| Resumo: | Os resultados permitem compreender como as propostas e estratégias dos diferentes níveis de governo (estadual/metropolitano, municipal) podem ter intenções e significados diversos aos objetivos e pressupostos pregados pela PNH, não apenas em relação à questão fundiária, mas também em relação ao enfrentamento das necessidades habitacionais locais. Permitem ainda identificar um "conflito de papéis" dentro de uma mesma esfera de governo, resultado da formulação setorizada e desintegrada de políticas habitacionais por organismos públicos que, a princípio, deveriam se complementar. Levam ao entendimento de recorrências históricas da cultura urbanística do país na "nova" política habitacional, as quais, a princípio, travam o caminho para a concretização de práticas que considerem, como de consenso e direito, a democratização da terra como um elemento estruturador e promissor para a constituição de um novo território urbano.
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